terça-feira, 1 de março de 2011

SAMBA

Samba

O samba, esta musica contagiante já domina e toma conta dos salões mais adiantados do mundo, tem suas origens nos cantos e danças que os escravos negros da África trouxeram para o Brasil, na época do trafico negreiro.
Esses negros, de religião primitiva, promoviam em louvor de suas divindades, grandiosas festas publicas, essas cerimônias era acompanhada de festins, danças e muita musica, de ritmo singularmente sensual e frenético.
A origem da palavra samba seria provavelmente, uma derivação do quimbundo semba, que significa umbigada, ou do umbumdo samba que significa estar animado ou estar excitado.
Há também quem afirme que a palavra tenha sua ligação com a língua luba e com outras línguas bantas, nas quais samba significa pular ou saltar com alegria.

Tipos de Samba
A partir do semba que os viajantes portugueses descobriram no século XVIII (18) em Angola e no Congo, o etnólogo Câmara Cascudo descobriu três tipos de dança que continham a base do ritmo que originou os sambas brasileiros.
Essas danças são: a dança da umbigada, a de pares e a de roda. Essa música e essas danças foram trazidas para o Brasil pelos escravos e desenvolveram-se em uma área que vai desde o Maranhão até São Paulo.
Receberam, em cada Estado brasileiro, um nome diferente e um jeito diferente de ser tocadas. Dos nomes e das ramificações desse ritmo africano temos hoje:
·         O TAMBOR DE CRIOLA no Maranhão;
·         O BAMBELÔ no Rio Grande do Norte;
·         O COCO, E O MILINDO, no Piauí
·         O SAMBA no Ceará e na Paraíba;
·         O COCO DE PARELHA TROCADA, O COCO SOLTO, O TROCA PARELHA OU COCO TROCADO, O VIRADO E O COCO EM FILEIRA em Pernambuco;
·         O SAMBA DE RODA E O BATEBAÚ na Bahia;
·         O JONGO, O SAMBA-LENÇO, O SAMBA-RURAL E O SAMBA DE RODA em São Paulo;
·         O CAXAMBÚ, O JONGO, O SAMBA E O PARTIDO ALTO no Rio de Janeiro.
 O Rio de Janeiro, já na sua condição de Distrito Federal, se tornou conhecido como a capital mundial do samba brasileiro, porque foi nesta cidade onde o samba se evoluiu, adquiriu sua diversidade artística e estabeleceu, na zona urbana, como um movimento de inegável valor social, como um meio dos negros enfrentarem a perseguição policial e a rejeição social, que via nas manifestações culturais negras uma suposta violação dos valores morais, atribuindo a elas desde a simples algazarra até a supostos rituais demoníacos, imagem distorcida que os racistas atribuíram ao candomblé, que na verdade era a expressão religiosa dos povos negros, de inegável importância para seu povo.

Portanto, é certo afirmarmos que o samba pode ser visto hoje como um ritmo que engloba vários outros, já que suas ramificações não param de crescer. Por exemplo, o pagode —ritmo que surgiu nas mídias entre as décadas de 70 e 80— é uma dessas novas manifestações advindas do samba.
Aí estão mais ramificações do samba:
Samba carnavalesco :
Designação genérica dada aos sambas criados e lançados exclusivamente para o carnaval. Os compositores tinham uma certa queda por este "gênero" (neste incluem-se as marchinhas) por visarem os gordos prêmios oferecido pela Prefeitura em seus concursos anuais de músicas carnavalescas.
Samba de meio-de-ano :
Qualquer samba despretensioso aos festejos carnavalescos.
Samba raiado ou chula:
Uma das primeiras designações recebidas pelo samba. Segundo João da Baiana 1, o samba raiado era o mesmo que chula raiada ou samba de partido-alto.
Samba de partido-alto:
Um dos primeiros estilos de samba de que se tem notícia. Surgiu no início do século XX, mesclando formas antigas (o partido-alto baiano) a outras mais modernas (como o samba-dança-batuques). Era dançado e cantado. Caracterizava-se pela improvisação dos versos em relação a um tema e pela riqueza rítmica e melódica. Cultivado apenas pelos sambistas de "alto gabarito" (daí a expressão partido-alto), foi retomado na década de 40 pelos moradores dos morros cariocas, já não mais ligado às danças de roda.
Samba-batido:
variante coreográfica do samba existente na Bahia.
Samba-corrido:
samba existente na Bahia, que não tem refrão.
Samba de morro:
 tradicionalmente conhecido como o samba autenticamente popular surgido no bairro do Estácio e que teve na Mangueira, um dos seus redutos mais importantes a partir da década de 30.
Samba de terreiro:
 composição de meio de ano não incluída nos desfiles carnavalescos. É cantado fora do período dos ensaios de samba-enredo, servindo para animar as festas de quadra, durante as reuniões dos sambistas, festas de aniversário ou confraternizações.
Samba-canção:
estilo nascido na década de 30, tendo por característica um ritmo lento, cadenciado, influenciado mais tarde pela música estrangeira. Foi lançado por Aracy Cortes em 1928 com a gravação Ai, Ioiô de Henrique Vogeler. Foi o gênero da classe média por excelência e a temática de suas letras era quase sempre romântica, quando não assumindo um tom queixoso. A partir de 1950, teve grande influência do bolero e de outros ritmos estrangeiros.
Samba-enredo:
estilo criado pelos compositores das escolas de samba cariocas em 1930, tendo como fonte inspiradora um fato histórico, literário ou biográfico, amarrados por uma narrativa. É o tema do samba-enredo que dá o tom do desfile em suas cores, alegorias, adereços e evoluções, pois este é o assunto que será desenvolvido pela escola durante a sua evolução na avenida.
Samba-choro:
variante do samba surgida em 1930 que utiliza o fraseado instrumental do choro. Entre as primeiras composições no estilo, figuram Amor em excesso (Gadé e Walfrido Silva/1932) e Amor de parceria (Noel Rosa/1935).
Samba carnavalesco:
designação genérica dada aos sambas criados e lançados exclusivamente para o carnaval.
Samba de breque:
variante do samba-choro, caracterizado por um ritmo acentuadamente sincopado com paradas bruscas chamadas breques (do inglês "break"), designação popular para os freios de automóveis. Essa paradas servem para o cantor encaixar as frases apenas faladas, conferindo graça e malandragem na narrativa. Luiz Barbosa foi o primeiro a trabalhar este tipo de samba que conheceu em Moreira da Silva o seu expoente máximo.
Samba-exaltação:
 samba de melodia longa e letra abordando um tema patriótico. Desenvolveu-se a partir de 1930, durante o governo de Getúlio Vargas. Foi cultivado por profissionais do teatro musicado, do rádio e do disco depois do sucesso de Aquarela do Brasil (1939) de Ary Barroso. A ênfase musical recai sobre o arranjo orquestral que deve conter elementos grandiloqüentes, conferindo força e vigor ao nacionalismo que se quer demonstrar.
Samba de gafieira:
 modalidade que se caracteriza por um ritmo sincopado, geralmente apenas tocado e tendo nos metais (trombones, saxofones e trompetes) a força de apoio para o arranjo instrumental da orquestra. Criado na década de 40, o estilo, influenciado pelas "big-bands" americanas, serve sobretudo para se dançar.
Sambalada:
estilo de ritmo lento, surgido nas décadas de 40 e 50, similar ao das músicas estrangeiras lançadas na época (como o bolero e a balada, por exemplo) tido como um produto da manipulação das grandes gravadoras que tinham apenas finalidade comercial.
Sambalanço:
 modalidade que se caracteriza pelo deslocamento da acentuação rítmica, inventado na metade da década de 50, por músicos influenciados por orquestras de bailes e boates do Rio e de São Paulo que tinham como base os gêneros musicais norte-americanos, principalmente o jazz. Pode ainda ser definido como o estilo intermediário entre o samba tradicional e a bossa-nova, do qual Jorge Ben (Jor) foi o grande expoente.
Sambolero:
tipo de samba-canção comercial fortemente influenciado pelo bolero, que teve o seu apogeu também na década de 50. Imposto pelas grandes companhias de disco.
Samba-jazz:
 gênero comandado por Carlos Lyra e Nelson Luiz Barros e mais tarde cultivado por outros compositores ligados à Bossa-Nova que buscavam soluções estéticas mais populares como resposta ao caráter demasiadamente intimista de João Gilberto. Abriu espaço para o nascimento da MPB, através dos festivais de música promovidos pela TV Record de São Paulo, durante os anos 60.
Sambão:
considerado extremamente popular e comercial, o gênero conheceu seu momento de glória a partir dos anos 70, quando se pregava a volta do autêntico samba tradicional. Nada mais é do que uma apropriação muitas vezes indevida e descaracterizada do conhecido samba do morro.
Samba de moderno partido:
 modalidade contemporânea do gênero liderada pelo compositor Martinho da Vila, que mantém a vivacidade da percussão tradicional do samba aliada a uma veia irônica na temática de suas letras.
Samba de embolada:
modalidade de samba entoado de improviso. Segundo Câmara Cascudo, citado no Dicionário Musical Brasileiro de Mário de Andrade, os melhores sambas de embolada estão em tonalidades menores.
Samba-rumba:
tipo de samba influenciado pela rumba, ritmo caribenho em voga no Brasil na década de 50.
Samba-reggae:
misturado aos ritmos da Bahia, com forte influência da divisão rítmica do reggae.
Pagode –
Nascido em São Paulo , é vagamente ligado ao partido-alto – a melodia é fácil, linear e repetitiva, como o sambalada. É o chamado samba de fundo de quintal, comum também na Bahia e no Rio de Janeiro. Com letras românticas, usa instrumentos de percussão e teclado. Destacam-se os grupos Fundo de Quintal, Negritude Jr., Só Pra Contrariar, Raça Negra e Katinguelê

SAMBA DE RODA NA CAPOEIRA


Samba de roda é uma variante musical mais primitiva do samba, originário do estado brasileiro da Bahia, provavelmente no século XIX(19).
O samba de roda é um estilo musical tradicional afro-brasileiro, associado a uma dança que por sua vez está associada à capoeira. É tocado por um conjunto de pandeiro, atabaque, berimbau, viola e chocalho, acompanhado principalmente por canto e palmas
O Samba de Roda no Recôncavo Baiano, é uma mistura de música, dança, poesia e festa. Presente em todo o estado da Bahia, o samba é praticado, principalmente, na região do Recôncavo. Mas o ritmo se espalhou por várias partes do país, sobretudo Pernambuco e Rio de Janeiro.
A manifestação está dividida em dois grupos característicos: o samba chula e samba corrido. No primeiro, os participantes não sambam enquanto os cantores gritam a chula – uma forma de poesia. A dança só tem início após a declamação, quando uma pessoa por vez samba no meio da roda ao som dos instrumentos e de palmas. Já no samba corrido, todos sambam enquanto dois solistas e o coral se alternam no canto.
O samba de roda é uma das variações do batuque de Angola. Conforme reza a tradição, no meio da roda, e ao som de palmas, coro e objetos de percussão um dançarino sambava sozinho. Depois de certo tempo, através de uma umbigada, convidava um dos presentes para substituí-lo. A orquestra de samba geralmente é composta por pandeiros, viola, chocalho, prato de cozinha arranhado por uma faca e, às vezes, por berimbau. O canto é puxado por uma pessoa, respondido pelos demais, acompanhado por palmas.

2 comentários:

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